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Conheça os desafios nos quais as instituições estão trabalhando

Em março deste ano, a WeGov lançou um programa de inovação interinstitucional – o HubGov – no qual 14 instituições públicas presentes em Santa Catarina (mas de todas as esferas e poderes) estão se capacitando em temas e metodologias relacionadas à inovação, e buscando soluções para desafios reais de suas instituições.
Quatro servidores de cada uma dessas instituições estão passando por um processo parecido com o de uma empresa incubada: recebem mentoria, tem um espaço de coworking para trabalharem, tem a possibilidade de se conectarem com intraempreendedores de outras instituições públicas, capacitações, e todo o suporte da WeGov. Tudo pensado para que o setor público esteja up-to-date com as transformações da sociedade!


Confira os desafios institucionais

Quer saber mais sobre o HubGov? É só clicar aqui

Por WeGov

Somos um espaço de aprendizado para fazer acontecer a inovação no setor público.

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...e essa tal de "Empatia"

A pesquisa etnográfica tem origem na Antropologia e na Sociologia, e ganhou notoriedade em outros campos nos últimos anos por ser um dos métodos que integra o processo de Design Thinking – processo de inovação centrado no usuário.

Como método antropológico, teve início com as descrições das vivências de anos feitas por antropólogos junto a povos considerados “tradicionais” e “exóticos”, para fins de comparações culturais e dominação em épocas coloniais.
Mas a pesquisa etnográfica evoluiu para outros campos. É um tipo de Pesquisa Qualitativa, muito utilizada atualmente na fase de imersão do Design Thinking. Explicada de maneira simples, nada mais é do que passar algum tempo – geralmente determinado pelo tempo disponível de projeto – com os usuários do seu serviço, política pública, processo ou produto, observando suas rotinas, relações, interações. Por meio dessa observação (participante, ou não) e entrevistas de profundidade que permitem compreender melhor a vida do usuário, amplia-se a possibilidade de captura de insights, que podem ser valiosíssimos para o desenvolvimento do seu projeto e poderão ajudar a atender melhor às necessidades do cliente ~cidadão~ e gerar inovações que não só entreguem valor, mas possam encantar o usuário final.
Para desenvolver serviços, produtos ou processos que sejam admirados e bem falados, é necessário aprender a “olhar com os olhos dos outros”, algo que se torna possível ao se exercer a tão falada empatia. A pesquisa etnográfica possibilita a prática da empatia com os usuários de um serviço, ao se comprometer em estar presente com as pessoas no contexto em que vivem (o que atualmente compreende também suas vidas digitais), e compreender as sutilezas das relações e modos de vida.

Usos no Setor Público

Como o site do Governo Britânico ressalta, o valor da pesquisa etnográfica está em como cria (re)enquadramentos de um contexto social, e ajuda uma organização a entender porque existe, e as mudanças que estão ocorrendo no mundo em que estão inseridas. Além disso, “a oportunidade para o governo está em endereçar a complexidade da sociedade ao entender melhor as pessoas” o que contribui para uma mudança no foco das políticas públicas desenvolvidas, especialmente em tempos de transformações que acontecem de maneira rápida e exponencial.

Pesquisa etnográfica feita pelos Departamentos de Saúde e de Trabalho e Pensões do Governo Britânico, com pessoas impossibilitadas de trabalhar por dificuldades de saúde: “Devido à falta de ajuda do empregador (por não pagarem auxílio-doença), eu tive dificuldades financeiras extremas. Os benefícios não foram suficientes para cobrir tudo e tudo deu errado. O refrigerador vazio representa a falta de dinheiro, já que eu não conseguia me alimentar às vezes.” Foto e história de Katrina, que passava períodos sem trabalhar por suas condições físicas de saúde. Sussex, Inglaterra.

Dicas para começar

A pesquisa etnográfica é utilizada comumente em uma fase exploratória, e não segue uma estrutura rígida predefinida, já que é motivada por uma pergunta de projeto. É utilizada também para analisar e validar a implementação de Políticas Públicas.
Uma pesquisa etnográfica desafia crenças sobre uma determinada comunidade, identifica significados, investiga circunstâncias específicas, e pesquisa as melhores maneiras de traduzir as práticas de grupos estudados de maneira que se torne compreensível para a cultura do pesquisador.
O trabalho etnográfico desenvolvido por antropólogos pode levar muitos anos. Adaptada à realidade de desenvolvimento de projetos, o tempo para a pesquisa etnográfica é determinado pelo tempo reservado para a fase de pesquisa de projeto que pode levar se semanas a meses.
De maneira prática:
Defina seu objetivo
Planeje a pesquisa
Escolha o local
Encontre pessoas disponíveis
Registre tudo o que vê, sente, ouve
Tire fotos
Escute mais do que fale
Viva como a pessoa vive
Durante o processo, registre todos os insights que tiver para desenvolver ou melhorar os produtos, serviços, processos, e compartilhe com o seu time de projeto 😉

Para saber mais…

Pesquisa com usuário para serviços governamentais: uma introdução
Etnografia no desenvolvimento de Políticas Públicas: barreiras e oportunidades

Oficinas WeGov

Vamos falar um pouco sobre Pesquisa Etnográfica na Oficina de Laboratórios de Inovação. Vem participar com a gente, inscreva-se aqui.

Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou. Margaret Mead

Por WeGov

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Lincon Shigaki
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Aconteceu em Brasília nos dias 20 e 21 de junho de 2017

A WeGov realizou nos dias 20 e 21 de junho em Brasília, a oficina de Comunicação Interna voltada para o Setor Público. Alexandre Araújo e Fábio França compartilharam com a turma seus conhecimentos e a experiências de anos de trabalho no Tribunal de Contas da União (TCU).

Rede: Oficina de Comunicação Interna

Participaram da oficina representantes das seguintes instituições:

  • Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq); Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (CIASC); Confederação Nacional de Municípios (CNM); Conselho Nacional de Justiça (CNJ); Exército Nacional; Instituto Chico Mendes; Ministério da Fazenda; Receita Federal; Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO); Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT); Tribunal Regional do Trabalho da 10° Região (TRT 10); Tribunal Regional Federal da 5° região (TRF 5) e; Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Além destas, as instituições do Programa HubGov 2017 foram até Brasília participar desta agenda.
As atividades aconteceram na sede da Confederação Nacional de Municípios, o maravilhoso espaço foi fundamental para o sucesso da oficina! Obrigado Marco Melo e toda equipe da CNM!

Comunicação interna no setor público

É comum instituições estarem focadas em comunicação para o público externo – cidadão, imprensa e demais instituições. Por vezes, acabam deixando de lado a comunicação para o público interno.
Durante o curso, os facilitadores abordaram estratégias, ferramentas e canais de comunicação que podem divulgar informações relevantes e gerar engajamento dos servidores aos objetivos institucionais.
Os cases apresentados demonstram que não basta que a informação simplesmente seja produzida e chegue até o servidor público (funcionário, cliente interno). É preciso utilizar, muitas vezes a criatividade e inovação para atingir os objetivos.


Mais informações

Gostou dessa oficina? Para saber sobre as próximas atividades, assine a nossa Newsletter. Para solicitação de proposta, entre em contato conosco.
Fotos: Flickr da WeGov.
Oficina Comunicação Interna

Por Lincon Shigaki

Lincon é Facilitador de Aprendizado da WeGov. Formado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com consultoria em gestão no Movimento Empresa Júnior, onde foi Presidente da Ação Júnior e da Fejesc. Acredita que podemos viver em um país melhor, e não consegue se ver fora do processo de transformação dessa realidade.

Nathália Rorato
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No dia 13 de junho realizamos a Segunda Roda de Empreendedores Públicos.

As rodas de empreendedores tem o objetivo de aproximar os participantes do Programa HubGov com a Liga internacional de Intraempreendedorismo. Na primeira edição, discutimos o desafio de transformar organizações “de dentro para fora”, ou seja, empreender mudanças significativas por parte dos próprios servidores, com os recursos disponíveis e dentro das regras vigentes na instituição. A HubGover Adriana Aquini escreveu um artigo contando sobre a sua jornada intraempreendedora.

No encontro do dia 13, criamos um espaço colaborativo com os HubGovers para discutir as competências intraempreendedoras que se relacionam com a coletividade da inovação. Desta forma, discutimos estratégias para ganhar confiança com o grupo, promover colaboração entre setores e conectar a cultura organizacional com os desafios. Ao longo da conversa, passamos pelos seguintes tópicos:
Visualize seu sistema
Conecte-se com seus parceiros intraempreendedores
Continue escutando
Projeto para integração
Crie alinhamento cultural
Adapte a linguagem
Construa confiança
Seja generoso
Conecte-se num nível humano
Democratize a propriedade


Próximos passos

A WeGov apresentou ferramentas que possam ajudar, na prática, os HubGovers nos seus desafios. Além disso, construímos um espaço de compartilhamento para trocar experiências e despertar ideias para aplicar na instituição de cada HubGover.
Continue acompanhando a WeGov para saber sobre as Rodas de Empreendedores Públicos.

Randolfo Decker
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É possível?

“Para uma organização excelente, a inovação é a única coisa permanente”. Tom Peters

Como conseguir quebrar paradigmas e instituir uma cultura inovadora numa instituição onde reina o conservadorismo? Ainda mais em se tratando de uma instituição que trabalha com fomento de pesquisa e inovação? Caso essas perguntas tenham despertado sua atenção, então vamos em frente.

Saindo do habitual

Sim, eu falo da FAPESC, uma das 14 instituições de governo que participam do programa “HubGov: Governo do Futuro”, coordenado pela plataforma WeGov. Na Fapesc trabalham, hoje, 60 profissionais com alta qualificação acadêmica (graduados, especialistas, mestres, doutores e pós-doutores). Não há um quadro próprio. Poucos são servidores públicos. A fundação, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), concede recursos financeiros para fomentar projetos e programas de pesquisa científica e de inovação.
O termo inovação freqüentemente é usado para designar o “novo”, algo original e inusitado. A inovação, portanto, envolve geração, aceitação e implementação de novas ideias, processos, produtos ou serviços no meio organizacional. Muitas vezes, inovação é tida como sinônimo de criatividade. Porém, somos todos criativos. Mesmo quando se é avesso a mudanças e, portanto, apegados ao modelo a que estamos condicionados. Porém, o objetivo maior da inovação no serviço público é de otimizar os recursos disponíveis, por meio de formas inovadoras de gestão e organização, promovendo mais benefícios à sociedade. Assim, a inovação serve como ferramenta para melhorar o desempenho organizacional do Estado e, por fim, garantir – e justificar – a sua existência.
Pode parecer um contrassenso que a cultura seja conservadora numa instituição que trabalha com inovação. Isso não significa que não ocorram mudanças ou inovações, restritas a alguns processos e tecnologias (por exemplo, uma avançada plataforma de gestão de projetos). Entretanto, o “ponto cego” perceptível é que a maioria que lá trabalha usa muitos – e bons – conhecimentos e experiências arraigadas há anos. Pesa, ainda, carregar um enorme paquiderme chamado burocracia. E, cognitivamente, tudo que fazemos repetidamente torna-se habitual.
Nossa dificuldade está em sair da ponta do “iceberg da realidade” para “mergulhar” e acessar o imenso potencial subconsciente visando encontrar soluções inovadoras, em conjunto, e não apenas ficar preso às verdades individuais, já consagradas. Questionar-se com perguntas socráticas, sobre como pensamos e fazemos é uma excelente técnica. Outras estratégias, como ter coração aberto, mente aberta e vontade aberta são essenciais para combater as suposições e julgamentos, grandes inimigos da percepção e compreensão do habitat em que operamos.

Abraçando a mudança


Precisamos estimular mais inovadores em nossas organizações públicas – aqueles que abraçam a mudança e, inclusive, a burocracia – na busca da resiliência e de melhorias contínuas. Implica em compreender percepções divergentes, pessoas apáticas ou até controladoras. Precisamos ter consciência de que todas as mudanças encontram resistências. Só a vida muda a todo instante, como estratégia para se manter eterna.
Com muitos anos de casa, eu e os colegas Edson Veran, Leonardo de Lucca e Juarez Lopes (os três últimos servidores públicos) aceitamos o desafio de conhecer, aprender e reaprender técnicas e ferramentas focando em cultura da mudança e inovação no serviço público. Paulatinamente estamos replicando a metodologia internamente, por meio de oficinas, palestras, leituras, testes, dinâmicas e atividades práticas. É uma oportunidade ímpar para que todos possam se reunir, regularmente, para pensar e agir, coletivamente – cocriar e colaborar – na busca de soluções de velhos problemas. Passando, necessariamente, pela mudança do mindset, para premiar a escuta ativa, a tolerância ao diferente, melhorar a comunicação e relacionamentos, desaprender para reaprender e convergir para uma cultura inovadora.

Unindo conhecimentos

Estamos trabalhando com foco em nosso desafio: a otimização da gestão de processos de CT&I na FAPESC. Em paralelo – e com cautela – tentando instituir e fortalecer a cultura de inovação. Constatamos que por trás do conservadorismo citado, há grandes forças e oportunidades que permitirão quebrar paradigmas e avançar para as mudanças e inovações desejadas. O maior insumo disponível são os múltiplos conhecimentos e o engajamento daqueles que querem mudar para melhor. Porém, a energia vital é – e será – sem dúvida, o propósito comum. Para isso, precisamos responder: o que nos liga e para que estamos aqui? Quem somos e o que fazemos hoje? Qual o nosso legado como gestores de programas e projetos de pesquisa e inovação?
As respostas estão sendo construídas em conjunto. A mudança é um processo. Nossa missão – como facilitadores – não é fácil. Acreditamos que inovar é possível, para superar antigas dores (frustrações) e dar lugar a uma cultura de soluções. Nosso sonho é inspirar as lideranças que apoiam mudanças e inovações, fortalecer o espírito criativo e colaborativo, ter equipes coesas e maduras, envolver todos na busca de um propósito alinhado com o da organização. Isso refletirá na qualidade de vida do time interno e dos serviços prestados ao público externo.
Como a nossa energia segue o que focamos com a mente, esperamos que um programa de capacitação e de cultura inovadora seja permanente, independentemente da forte hierarquia no Governo e das danças de mudanças políticas. Isso nos motiva a seguir em frente. Estamos caminhando devagar, pois já tivemos pressa. Aprendemos a desacelerar, para avançar mais rápido.

Lincon Shigaki
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A oficina contou com ferramentas de ideação e co-criação para os desafios das instituições do HubGov

Nos dias 07 e 08 de junho, a WeGov realizou a oficina Design de Processos (módulo 2), sendo parte das atividades do Programa HubGov 2017. O Módulo 2, teve o objetivo de criar um ambiente criativo para iniciar a fase de geração de ideias para os desafios analisados no módulo 1.
No primeiro dia, facilitamos um momento de compartilhamento de informações entre as equipes com o objetivo de aproximar os desafios e as pessoas. Apresentamos a ferramenta “Matriz FOFA”, que consiste em organizar isoladamente as “Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças”, sintetizando os resultados das ferramentas apresentadas no módulo anterior. Com isso, apresentamos uma técnica para evidenciar as necessidades do usuário da inovação a partir do ponto de vista do próprio beneficiário. Não obstante, realizamos uma apresentação conceitual sobre ideação e conduzimos uma dinâmica, apoiada de ferramentas, para geração de ideias, individual e em grupo.

Na sessão seguinte, as equipes estruturam uma narrativa que contextualize o desafio, as personas envolvidas e a linha de pensamento da proposta de melhoria da experiência do usuário. A partir dessa narrativa, conduzimos um momento de co-criação envolvendo um grupo de estudante da Administração Pública da UDESC e Servidores do CIASC.
Com a pluralidade de visões e a academia no processo de inovação, as equipes colaboraram para a aperfeiçoar as narrativas e amadurecer as ideias geradas. Por fim, a atividade encerrou com as equipes apresentando um “pitch” para os HubGovers.
O módulo 3 da Oficina Design de Processos irá abordar técnicas para prototipação e validação das soluções. Continue acompanhando a WeGov para saber sobre os avanços do HubGov!
O álbum de fotos completo você encontra em nosso Flickr . Crédito das fotos: Marina Bitten

Por Lincon Shigaki

Lincon é Facilitador de Aprendizado da WeGov. Formado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com consultoria em gestão no Movimento Empresa Júnior, onde foi Presidente da Ação Júnior e da Fejesc. Acredita que podemos viver em um país melhor, e não consegue se ver fora do processo de transformação dessa realidade.

Rafael Rebelato
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Por que vale a pena investir tempo e recursos na troca de ideias interinstitucionais

Trabalhar em conjunto é difícil. Especialmente em Governo. Mas é a melhor forma de se chegar a um resultado satisfatório e, quiçá, inovador. A colaboração entre pessoas e instituições é de uma riqueza infinita. Com a soma dos talentos, multiplicamos as soluções, sempre em prol da melhoria da oferta de serviços e informações ao cidadão. É por essas e outras que participar do HubGov tem sido tão apaixonante.

HubGov: Aprendendo a trabalhar de forma colaborativa

Particularmente, tenho por hábito querer fazer tudo por conta própria, “deixa que eu resolvo, deixa que eu faço”. A preguiça de ter de explicar ao outro como realizar determinada tarefa que pra mim é banal, faz com que eu prefira fazer tudo sozinha. É claro que essa postura traz muitos prejuízos. Tanto pra mim, que acumulo um excesso de tarefas e acabo não conseguindo realizá-las a contento, quanto para a equipe, que não tem a oportunidade de aprender coisas novas e contribuir com ideias diferentes das que eu teria.
O HubGov tem sido um exercício intenso de quebra desse paradigma. Há muita troca de ideias, experiências e contribuições, não só entre os quatro integrantes da equipe, mas também entre as 14 instituições participantes do programa. É difícil, é trabalhoso, é frustrante e, muitas vezes, angustiante. Expor ideias, convencer o outro e ser convencido, é uma desconstrução e reconstrução constantes que dão a impressão de que não saímos do lugar. Mas, apesar de toda essa aspereza, quando surge um insight, uma ideia, um novo modelo a ser seguido, um outro ponto de vista que ilumina situações não previstas, nossa, é maravilhoso. Faz tudo valer a pena.
Estimulados pelo HubGov, nós participantes da Secretaria de Estado da Comunicação, também conhecida como Secom, trocamos visitas institucionais com os hubgovers do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, o TRE-SC. Inicialmente, ficamos curiosos: como será que podemos contribuir com o desafio deles? Até descobrirmos que temos os caminhos para a solução de parte do desafio dos colegas. Ao retribuirmos a visita, acabamos nos inspirando a dar uma guinada no nosso desafio. Sem entrar em muitos detalhes por aqui, fica o registro de que visitas como essas, aparentemente banais, podem ser transformadoras.

Ninguém é tão bom quanto todos nós juntos

E isso não fica restrito ao ambiente HubGov. Nos últimos meses, na Secom, tive mais de uma oportunidade de participar de projetos interinstitucionais com resultados gratificantes. Exemplos práticos: foi produzido um vídeo sobre “os 10 anos da certificação de Santa Catarina como Estado livre de febre aftosa sem vacinação” com o envolvimento de profissionais da Secom, Secretaria da Agricultura, Cidasc e Epagri. Outro caso foi o apoio que a Secom prestou à Secretaria da Defesa Civil na comunicação com a imprensa e com o cidadão (nas mídias sociais) sobre alertas e situações de emergência num período de chuvas intensas. Não foi fácil em nenhum dos casos, mas o resultado foi bastante gratificante e quem sai ganhando é o público final, o cidadão.

Se há alguma lição que podemos tirar dessa experiência, é difícil não cair na sabedoria popular: ninguém é tão bom quanto todos nós juntos, ou uma andorinha só não faz verão. Vamos ser andorinhas e alçar voos mais ousados por aí?

Lincon Shigaki
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A palestra aconteceu dia 26 de maio e falou sobre a importância do tema para agentes públicos

Pesquisas qualitativas ganham importância nas corporações pela complexidade de entender comportamentos. A Pesquisa Etnográfica, em especial, reforça a necessidade de ir a campo e entender capacidades e hábitos das pessoas como membros de uma sociedade particular.
A palestra narrou a mobilização do setor público em explorar o significado do seu propósito e aprofundar o entendimento do mundo ao seu redor. Nesse sentido, a observação empática permite desenvolver melhores: Políticas Públicas, Serviços, Produtos e Processos.
Foram apresentadas técnicas de observação e descrição, assim como exemplos de interpretações culturais pela visão de diferentes antropólogos. Relacionamos a pesquisa etnográfica com o design thinking, apresentando o potencial da etnografia para:
Mudança organizacional
Colaboração e governança
Desenvolvimento comunitário

Por Lincon Shigaki

Lincon é Facilitador de Aprendizado da WeGov. Formado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com consultoria em gestão no Movimento Empresa Júnior, onde foi Presidente da Ação Júnior e da Fejesc. Acredita que podemos viver em um país melhor, e não consegue se ver fora do processo de transformação dessa realidade.

Gabriela Tamura
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Programa interinstitucional de inovação em governo

O HubGov é um programa interinstitucional de inovação em governo, e conta com 56 pessoas de 14 instituições das diversas esferas e setores. Nesse vídeo, conheça um pouco mais o HubGov e os desafios que essas instituições vão enfrentar, com a WeGov dando todo o suporte através de trilhas de aprendizado e mentorias.


Assista o vídeo sobre o Programa HubGov

[youtube=https://youtu.be/AyJG3Bdxf4s&w=720&h=400]

Por Gabriela Tamura

Fundadora e Diretora de Negócios da WeGov. Administradora Pública graduada pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Pós-graduada em Gestão Pública pela Universidade Aberta do Brasil. Resiliente de plantão começou seu relacionamento com o setor público há 12 anos. Conhece bem a realidade do governo e resolveu ajudar.
Foi agraciada com a medalha do Exército Brasileiro em função dos serviços prestados à Nação pela WeGov.

Lincon Shigaki
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A palestra foi conduzida pelo Coronel Luis Haroldo, da SSP-SC e Ana Luiza, do Code for Floripa

Sabemos que o avanço da tecnologia e mudanças no comportamento da sociedade andam lado a lado. Já evoluímos muito desde a primeira era da conectividade, com os portais web até a capacidade de colaboração nas redes.
A quarta fase da conectividade impacta substancialmente modelos de negócios, onde o setor público e privado utilizam novas tecnologias nas suas atividades. A palestra ministrada pelo Coronel Luis Haroldo, Diretor de TI da SSP-SC, contou como pessoas, coisas (objetos off-line) e dados, irão interagir para revolucionar a inteligência e automatização de processos.
A segunda parte da palestra foi conduzida pela organização Code for Floripa. Trata-se de um movimento com atuação global, que se organiza em grupos locais para agir sobre os desafios das cidades. A palestra narrou alguns exemplos onde a sociedade foi protagonista na resolução de problemas locais. Por fim, o Code for Floripa reforçou o interesse em estabelecer parcerias com o setor público para co-criar o futuro.

“O Code for Floripa quer ajudar a comunidade a apoiar as instituições governamentais a resolver os problemas da cidade através da internet, interligando quem vê o problema ou percebe a dificuldade com pessoas que podem ajudar aquilo ser superado”. (Luciana Cury)

Por Lincon Shigaki

Lincon é Facilitador de Aprendizado da WeGov. Formado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com consultoria em gestão no Movimento Empresa Júnior, onde foi Presidente da Ação Júnior e da Fejesc. Acredita que podemos viver em um país melhor, e não consegue se ver fora do processo de transformação dessa realidade.

Luciana Cury
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Tecnologia, coletividade e o poder de transformação social do Code for Floripa

Cada um de nós, em algum momento da vida, deseja ter os super-poderes dos heróis das HQ´s para conseguir mudar o mundo. E todos nós tentamos. Mas super-poderes existem na ficção e nessa nossa falta de capacidade de mudar tudo, adequamos o tamanho do mundo ao nosso poder de ação. Tentamos um futuro melhor para nossos filhos, cuidamos das crianças da vizinhança, do lixo na nossa cidade, nos engajamos na resolução de problemas da comunidade que nos cerca.

Nos juntar em grupos é uma forma de ampliarmos esse poder de ação. E há muito tempo as pessoas têm se organizado para resolver os problemas na sociedade que mais os incomodam.

Nessas últimas décadas a internet vem mudando nossa sociedade com uma velocidade exponencial. Muita coisa melhorou, não nos relacionamos mais da mesma maneira, surgiram novos problemas, alguns dizem que estamos mais fechados em nós mesmos que antes. Essa vida em rede amplia nossa capacidade para conseguirmos o que queremos: negócios, amigos, mobilizar pessoas em ações de financiamento coletivo. Mobilizar, conectar, dar voz.

Soluções poderosas para os desafios das cidades

Em Boston, em 2011, durante o inverno, os hidrantes ficavam inutilizados debaixo de 1,20 m de neve que se depositava nas calçadas e a prefeitura não conseguia dar conta de manter a neve longe deles. Um garoto do Code for America Erik Michel-Ober notou que os cidadãos limpavam as calçadas, mesmo as calçadas onde os hidrantes estavam e criou um game onde os cidadãos podiam adotar os hidrantes e dar um nome a eles. A partir daí, esse hidrante deveria ser mantido fora da neve. Se um hidrante estivesse sujo, outro cidadão poderia tomá-lo para si.
A ideia pegou, os hidrantes se mantiveram limpos durante o inverno. Uma pessoa no departamento de TI de Honolulu viu a aplicação e percebeu que ela poderia ser utilizada para que os cidadãos adotassem as sirenes de tsunami que ficavam sem baterias. Seattle resolveu adotar o game para os cidadãos manterem os bueiros nas calçadas desentupidos e Chicago para que as pessoas mantivessem as calçadas limpas depois que nevasse. Um único app, simples, conseguiu resolver sem custo para as prefeituras, problemas que demandariam muitos recursos financeiros. Um super-poder!

Code for Floripa

O Code for Floripa nasceu em março de 2016 inspirado no Code for America, uma iniciativa que busca fazer com que a instituições governamentais americanas utilizem a internet para resolver problemas através dos próprios cidadãos.
Aqui em Floripa, nossos principais projetos foram desenvolvidos numa parceria com o Corpo de Bombeiros, o FireCast e os Dados Abertos. O Firecast é um app que disponibiliza aos bombeiros civis e comunitários as ocorrências que estão geograficamente próximas a eles para que possam atuar. O projeto Dados Abertos disponibiliza a qualquer interessado as informações pertinentes ao Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e permite que estas informações sejam utilizadas em outros aplicativos de interesse da comunidade.
Além de Florianópolis, iniciativas como a nossa estão se estabelecendo pelo mundo, inspiradas pelo Code For America. No Brasil, já existe o Code For Brazil, o Code for Curitiba e o Code for Ponta Grossa, com projetos em andamento. Outras cidades, como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro também tem iniciativas sendo organizadas.

Não será a internet o super-poder que pode nos fazer mudar o mundo?

O que nos move é a certeza que o governo precisa se transformar como a sociedade se transformou com a internet. O modelo onde os cidadãos votam e esperam que outros façam por eles não é mais suficiente à sociedade contemporânea. É um modelo caro, ineficiente e ineficaz. Um modelo que coloca nosso governo contra nós mesmos. O Code for Floripa quer ajudar a comunidade a apoiar as instituições governamentais a resolver os problemas da cidade através da internet, interligando quem vê o problema ou percebe a dificuldade com pessoas que podem ajudar aquilo ser superado.
Encontramos nosso super-poder, e com ele, a possibilidade de mudar o mundo que nos cerca. Visite nosso site para saber mais sobre o nosso movimento, projetos e iniciativas, e veja o vídeo para saber mais sobre a nossa inspiração.

Paulo Manoel Dias
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Paulo é HubGover pelos Correios e sugere ações para esse desafio

Você executa ou é parte interessada em um processo, quer queira ou não! Tudo o que consumimos, seja um bem um serviço, precisa de processos para ser executado. A sua última refeição em um restaurante demandou atividades como definir cardápio, comprar ingredientes, preparar refeição, servir refeição …

Um processo é um conjunto de atividades, conectadas e organizadas com base em alguma lógica, que consomem recursos da organização, são regidos por determinados controles (procedimentos, normas, indicadores de desempenho), e geram como resultado um ou mais produtos: bens, serviços ou uma combinação de ambos. Os processos transformam entradas em algo com um valor maior.

É importante destacar que os processos, não respeitam as “fronteiras” da organização, os setores ou departamentos. Por exemplo, um processo de contratação de serviços envolve várias áreas, como área demandante, área de contratação, jurídico.
Para que estes processos gerem no final das contas aquilo que se espera, é preciso que sejam gerenciados. Aí podemos falar então em “gestão de processos”, ou o tal de BPM (Business Process Management – Gestão de Processos de Negócios). Ah, e apesar do termo “negócios”, não se engane, o BPM se aplica perfeitamente à gestão pública.
Mas … será que as organizações realmente precisam se preocupar com a gestão dos processos? Não há coisas mais importantes e urgentes com as quais se preocupar? Para ajudar a responder essa pergunta você pode refletir se já vivenciou os problemas abaixo, relacionados com a má gestão dos processos:
Atividades duplicadas das quais ninguém sabe quem é o responsável
Não saber por onde começar ao chegar em um novo setor ou assumir atividade diferente
Não saber se o desempenho daquilo que executamos está dentro do esperado
Falhas repetidas, que afetam a satisfação dos clientes internos ou externos
Dificuldade de entender como a atividade que você realiza contribui para o desempenho da organização e para a satisfação dos clientes
Excesso de trabalho para algumas pessoas enquanto outras ficam esperando serviço
Agora, se você acha que precisa tratar a gestão dos processos com mais carinho, como começar? De forma “muito” resumida você precisa:


1. CONHECER

Definir os processos de sua organização e mapear estes processos, com o uso de representações gráficas (diagramas, fluxos) e textuais. Aqui entra o mapeamento dos processos, e outras formas de documentar a situação atual.


2. IDENTIFICAR

Com base no mapeamento dos processos da etapa Conhecer, você precisa identificar “oportunidades de melhoria”, que possam gerar ganhos incrementais de desempenho ou, por outro lado, redefinir totalmente os processos, desenhar um processo novo partindo praticamente do zero. Aqui se aplicam ferramentas de análise e melhoria de processos, e o design thinking quando se busca inovar com foco no ser humano.


3. AGIR

Transformar as oportunidades de melhoria identificadas, após alguma forma de priorização, em planos de ação ou projetos, que demandaram tempo e esforço, e adequado gerenciamento, para que ganhos possam ser obtidos. E ainda, muito importante, documentar o aprendizado gerado para o processo em questão e para a gestão do processo como um todo.
Aqui se aplica o conhecimento de gerenciamento de projetos e gestão da mudança, se pratica a habilidade de negociação para convencer as partes interessadas, e se demonstra atitude para passar pelos obstáculos que certamente surgirão.
E então, que tal botar a mão na massa e tentar melhorar a experiência do cliente com base na melhoria ou quem sabe inovação nos processos?

Lincon Shigaki
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A palestra aconteceu no dia 05 de maio e foi ministrada pelo Joni Hoppen, da Aquare.la

A análise avançada de dados conquista gradativa e inexoravelmente espaço na estratégia de organizações públicas e privadas. É um grande desafio para o Governo, principal gestor de recursos do país, aprimorar a sua capacidade de apoiar decisões com apoio analítico.
A orientação governamental por meio do “senso comum” se torna perigosa e imprecisa. Nesse sentido, a palestra ressaltou a importância de cultivar uma “cultura de dados” nas instituições, que implica horizontalidade na utilização para o tratamento de dados.


TEMAS ABORDADOS

Que tipo de questões podem ser formuladas para explorar a inteligência de dados? (quais perguntas você quer que os dados te respondam)
Como criar indicadores?
Demonstração de ferramentas para visualização e análise de dados
Case: Redução do absenteísmo no sistema de saúde pública de Vitória/ES
Case: Detecção de padrões na saúde do Estado de São Paulo

Por Lincon Shigaki

Lincon é Facilitador de Aprendizado da WeGov. Formado em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalhou com consultoria em gestão no Movimento Empresa Júnior, onde foi Presidente da Ação Júnior e da Fejesc. Acredita que podemos viver em um país melhor, e não consegue se ver fora do processo de transformação dessa realidade.

Cel Luis Haroldo
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Ela está olhando para você

A internet como conhecemos está passando pela sua terceira fase. Em breve, veremos exemplos inteligíveis de uma quarta fase. A fase da internet das coisas.
A primeira fase foi a fase da conectividade, dos web sites, do correio eletrônico e das pesquisas; A segunda fase veio com a Economia em rede, com o boom dos sites de E-commerce, cadeia de fornecimento digital e o início da colaboração; Estamos agora vivendo a plenitude da terceira fase, com a força das redes sociais promovendo a interação social, a mobilidade integrada no dia-a-dia, as interações multimídias, como Youtube, Netflix, Spotify, etc… que vamos resumir como a fase das “experiências colaborativas” na nuvem.
A quarta fase, que já estamos experienciando em algumas iniciativas de automação, é a fase da Internet das coisas. Nesta fase, pessoas, coisas, dados com processos bem definidos, irão dançar uma sinfonia que a CISCO chama de “dados em movimento”, onde a informação que importa para você é naquele momento.

O governo e as coisas

Na Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, já estamos estudando interações de Máquinas com Máquinas e Máquinas com Pessoas, como experiências que você pode encontrar no Twitter , e que muito em breve estarão twittando no momento que importa para você, com o uso de ferramentas de detecção de fluxo de veículos.

O aplicativo para android Firecast Comunidade também tem esta pretensão, onde o sistema de emergência lhe mantém informado do que está acontecendo em eventos de bombeiros na sua comunidade.
O dado do momento é o que importa!

E você, já cumprimentou a coisa do seu lado hoje? Não tenha dúvida ela já esta olhando pra você!


Palestra ‘Internet das Coisas’

Dia 12 de maio falarei sobre Internet das Coisas e o potencial para o setor público na WeGov. Mais informações e inscrições aqui.

WeGov
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Adriana Aquini, HubGover e intraempreendedora nos Correios

A minha jornada como intraempreendedora nos Correios (até então eu não sabia que eu já estava em uma) começou em 2014, quando tive o primeiro contato com o Design Thinking. Foi através do professor Álvaro Gregório e da WeGov, numa Oficina de Design Thinking no serviço público.
Esse encontro foi um “divisor de águas” na minha vida profissional: finalmente eu descobrira algo tão significativo e que realmente fazia sentido para mim. Iniciou-se ali um caminho sem volta, cheio de desafios e descobertas…

Como construir uma jornada intraempreendedora?


1. Descubra o que inspira você

Minha maior inspiração é o Design Thinking (DT): uma abordagem que tem um poder imensurável de inovar “para” e “com” as pessoas de forma colaborativa, empática e com baixo custo (experimentação), gerando assim serviços mais desejáveis para os usuários.
Selecionei um case (são inúmeros) que impactou a vida de milhares de famílias no mundo todo. Confira:

[youtube=https://youtu.be/txs6iJqZCX0&w=720&h=400]

O desafio inicial era combater a mortalidade infantil. A ideia era criar “incubadoras” de bebês de baixo custo. Mas o grupo de alunos da D.School, aplicando a abordagem do DT, redefiniu a ideia e criou um dispositivo de aquecimento que deu a chance de milhões de bebês sobreviverem.


2. Acompanhe e se aproxime das suas inspirações

Sou muito fã (e usuária dos serviços) de empresas inovadoras como o Waze, Uber, Nubank, Airbnb e Netflix.
Estas empresas criaram negócios disruptivos por meio do design, revolucionando a forma como as pessoas se deslocam, gerenciam suas finanças pessoais, se hospedam e buscam entretenimento. Muitos tabus estão sendo derrubados diante da ousadia dessas ideias que surgiram sobre algo que as pessoas realmente desejavam. Estou sempre pesquisando o que acontece com essas empresas e atenta ao que os outros usuários comentam sobre elas.


3. Seja resiliente

De alguma forma você encontrará algumas barreiras pelo caminho para implantar sua ideia: “tem que esperar a nova gestão assumir”; “agora não dá, temos outras prioridades”; “isso aí não vai dar certo”. Mas temos que resistir aos “nãos”, e às vezes saber a hora de recuar um pouco e esperar uma nova oportunidade.


4. Não fique sozinho

Nada do que consegui fazer aqui nos Correios foi sozinha! O caminho é muito mais difícil sem aliados. Procure parcerias, pessoas entusiastas, inquietas, que questionam o “sistema” e sonham em mudá-lo. Mobilize e conecte essas pessoas (seja da sua instituição ou fora dela), pois elas provavelmente serão seus aliados no caminho para inovar.


5. Inovar é necessidade básica

Parto da premissa que todo o ser humano tem a necessidade de inovar, mesmo que os ventos sejam contrários. Tenho certeza que muitos servidores públicos querem fazer diferente, mas não sabem por onde começar.
Uma das possibilidades para incorporar uma visão inovadora é conhecendo o Design Thinking. A abordagem traz a inovação para o mundo real das pessoas. Foi por meio do DT (e suas inúmeras possibilidades e aplicabilidades) que foram surgindo oportunidades de realizar oficinas e aplicar algumas ferramentas em problemas reais dos Correios.


6. Experimente, tente, não tenha medo de errar

Transforme sua ideia num projeto (faça um canvas), envolva seus aliados, planeje sua execução e não tenha medo de errar. Dê pequenos passos, comece pelo setor que você trabalha. Esses pequenos passos lhe darão impulso para outro maior.

Realizações desta jornada


Aplicamos 3 oficinas sobre DT e impactamos 100 pessoas. A última oficina, realizada em abril de 2017, foi muito rica pois trabalhamos com desafios reais da área de educação e ampliamos o número de técnicas aplicadas, incluindo a pesquisa de campo. Os feedbacks sempre foram bastante positivos nas pesquisas de avaliação das oficinas.

Articulamos a participação dos Correios de SC no programa HubGov, envolvendo a alta direção e a área de educação. Estamos trabalhando num desafio complexo que se relaciona com diversas áreas (suporte, atendimento, operacional e comercial), e temos uma equipe multidisciplinar envolvida no projeto.

Ufa! Já fizemos tantas coisas em três anos! Mas nossas ideias estão cada vez mais audaciosas (que medo! Sim, você vai sentir medo e algumas coisas não vão dar certo). Nossa jornada até aqui foi muito intensa, às vezes cansativa, mas apaixonante!
Tirar o cérebro e as ideias do campo do óbvio e do nosso padrão mental não é um caminho fácil. Porém, quando as barreiras são transpostas e experimentamos esse novo mundo, não conseguimos (nem queremos) mais sair dele.

Por WeGov

Somos um espaço de aprendizado para fazer acontecer a inovação no setor público.